terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Maconha x Cigarro e Alcool

Aqui, o uso e a venda de cannabis foram proibidos pela Câmara de Comércio do Rio de Janeiro desde 1930.
O cigarro faz mal à saúde, muito mal. Mas será que a pressão para reduzir os apelos da publicidade vão chegar ao Brasil?
A maconha é prejudicial e ilícita. Mas o tabaco é um assassino e, paradoxalmente, é oferecido nos meios de comunicação como um irresistível objeto de desejo. Segundo a OMS, o cigarro é o réu principal em 80% dos cânceres do pulmão, 75% das bronquites e dos enfisemas do mundo, e aumenta em quase dez vezes as chances de derrame cerebral. A situação é tão delicada que diversos países, entre os quais a Alemanha e a França, proibiram o patrocínio dos carros de Fórmula 1 por companhias de cigarro. Existe pressão para que todos os países façam a mesma coisa a partir do ano 2000. No Brasil, um país em que o piloto Ayrton Senna virou herói nacional e ídolo das crianças usando as cores e a marca de um fabricante de cigarro, ainda não se combate com a necessária energia a propaganda do tabaco.

Beber é uma satisfação que os arqueólogos dizem ter sido descoberta pelo homem há cerca de 5 000 anos. Hoje, centenas de milhões de cidadãos cultivam os prazeres do álcool, há campanhas vendendo marcas e mais marcas de bebida e a lei não as proíbe — o que não quer dizer que elas não sejam ameaçadoras. Nenhuma droga pode concorrer com o copo em matéria de perigo: ele é responsável por mais da metade de todas as mortes provocadas pelas substâncias tóxicas consumidas na atualidade. Tomado por longo tempo, o álcool tem efeito corrosivo sobre os órgãos. No fígado, destrói as células e leva à cirrose. No sistema nervoso, as lesões desativam os sentidos e os reflexos, e cortam ordens do cérebro aos sistemas vitais, como o da respiração e o da circulação sanguínea. O colapso desses sistemas é uma das maneiras que a bebida tem de matar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário